Por não querer acabar, puro instante.
Hora e minuto insistem no atraso.
Eu sinto o tempo passar, obstante.
E no teu peito, sublimo e extravaso.
Em ressonância com o ar, exalante.
A pulsação harmoniza em compasso.
Eu sinto o peito bater, ofegante.
E o coração se encontrar em seu passo.
Em harmonia ao céu, oscilante.
Da tua boca em carne e doçura.
Eu sinto o prana vibrar, excitante.
Provoca o corpo e insiste na Cura.
O reencontro se faz em semblante.
As mãos em toque transcendem o fraterno.
Não sinto o tempo passar, relutante.
Todos os poros se fundem no eterno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário